ESCOLA ESTADUAL
PROFESSORA MARIA ROSA BROTA
ORIENTAÇÕES PARA OS PAIS APLICAÇÃO DA AAP - PORTUGUÊS 2º
ANOS ( MATERIAL ENTREGUE JUNTO COM OS LIVROS QUE FORAM RETIRADOS NA ESCOLA).
Estimular seu filho (a) para que responda com cuidado e
atenção a todas as questões.
Explique a comanda das questões, sem que isso signifique
resolver pela criança as questões propostas.
Dar orientações
necessárias e pontuais no que diz respeito à compreensão dos enunciados.
Certifique-se que ela respondeu a todas as questões da prova.
Questão 1 Escrita
do próprio nome e sobrenome
Oriente a criança a escrever o seu próprio nome, no lugar
indicado, na primeira página da prova, da melhor forma que puder (mostrar o
lugar indicado).
Se tiver vários
sobrenomes, orientar que pode escrever apenas um.
Questão 2 Escrita de uma lista de palavras (ditado
pelo responsável)
Instruções: Dite uma
palavra de cada vez, dando tempo para o aluno escrever, na seguinte ordem:
PÉ-DE-MOLEQUE COXINHA CANJICA PASTEL MILHO
Observações:
§
Orientar a criança a escrever uma palavra em cada linha;
§
Ditar as palavras sem escandi-las, ou seja, sem dar destaques às sílabas ao
pronunciá-las;
§
Não orientar, explicar ou dar dicas, em hipótese alguma, de como se escrevem as
palavras;
§
Ditar novamente a palavra, se for necessário.
§
Passar para a escrita da próxima palavra da lista.
Questão 3
Escrita de um trecho de cantiga Instruções:
§Recite
e cante o trecho da cantiga.
§Verifique
se a criança sabe de cor.
§Se
souber, peça que escreva o trecho da cantiga marcado em amarelo.
§Se não conhecer este
trecho ou não conseguir decorá-lo rapidamente, dite, solicitando a escrita da
melhor forma.
EU VI UMA BARATA
NA CARECA DO VOVÔ.
ASSIM QUE ELA ME VIU
BATEU ASAS E VOOU.
Questão 4 Leitura de um trecho de cantiga
Instruções: Escreva o trecho da cantiga em papel a parte;
§
Recite com a criança e depois leia várias vezes, apontando cada linha de
maneira contínua e dizendo (também de forma contínua, isto é, sem parar ou
apontar cada palavra) o que está escrito em cada uma delas.
TOCANDO O SEU VIOLÃO
DÃO RÃO RÃO DÃO DÃO
VEM DE LÁ SEU DELEGADO,
E PAI FRANCISCO FOI PRA PRISÃO.
COMO ELE VEM TODO REQUEBRADO,
PARECE UM BONECO DESENGONÇADO.
Em seguida, peça
para a criança: 1. Marcar as palavras (circular ou grifar): DELEGADO, VIOLÃO,
ENTROU, BONECO. 2. Marcar as palavras: FOI, DE.
Questão 5 Reescrever o final de um conto conhecido.
Instruções: §Leia
a história inteira de “O gato de botas” para a criança, depois leia novamente,
pare no lugar marcado e peça para escrever o restante da história.
O GATO DE BOTAS
Irmãos Grimm
Um lavrador trabalhara muito, durante a vida toda,
ganhando sempre o suficiente para o sustento da família. Quando faleceu, deixou
sua herança para os filhos: um sítio, um burrinho e um gato. Ao filho mais
velho coube o sítio; ao segundo, o burrinho; e o caçula ficou com o gato. Este
último, nada satisfeito com o que lhe coubera, resmungou: “Meus irmãos
sobreviverão honestamente. Mas e eu? O que vou fazer? Talvez possa jantar o
gato e com o couro fazer um tamborim. Mas e depois?”. O gato logo endireitou as
orelhas, querendo ouvir melhor um assunto de tamanho interesse. Então,
percebendo que precisava agir, foi dizendo:
— Não se desespere, patrãozinho, pois eu tenho um plano.
Consiga-me um par de botas e um saco de pano e deixe o resto comigo.
O jovem achou que
valeria a pena tentar; afinal, o gato parecia inteligente e astuto. Deu-lhe
então um saco e um par de botas, desejou-lhe muito boa sorte e deixou-o partir.
O gato dirigiu-se a uma mata na qual sabia que viviam coelhos de carne
deliciosa. Mas eram bichos difíceis de apanhar. O esperto bichano enfiou no
saco um punhado de farelo e outro de capim. Deixou o saco no chão e ficou bem
pertinho, imóvel, à espera de que algum coelho jovem e inexperiente caísse na
arapuca. Nosso gato esperou pacientemente. Por fim, viu suas esperanças se
tornarem realidade: um coelhinho se enfiou no saco, atraído pelo cheiro do
farelo, e começou a comer tranquila e gostosamente. Rápido como um relâmpago, o
felino passou um cordão na abertura do saco e prendeu o coelho. Com a caça nas
costas, dirigiu-se ao palácio real.
— Quero falar com o rei — disse aos guardas, com ares de muita
importância.
Foi conduzido à presença real. Afinal, não era sempre que
aparecia um gato pedindo audiência. Na presença do soberano, o gato se curvou
em respeitoso cumprimento.
— Majestade! Meu patrão, o marquês de Sacobotas,
encarregou-me de oferecer-lhe este coelho, caçado nas matas de propriedade
dele.
O rei, que apreciava muito carne de coelho, alegrou-se
com o presente:
— Diga a seu
patrão que agradeço muito a gentileza.
Alguns dias
depois, o gato apanhou duas grandes rolinhas numa emboscada, num campo de
milho. Guardou as aves no saco e foi logo levá-las ao rei. O rei aceitou com
todo prazer essa segunda oferta, pois adorava carne de rolinha! Nos meses
seguintes, o gato continuou indo à corte para levar caças ao rei, sempre
agradando muito ao paladar do soberano. A cada novo presente, afirmava que as
carnes vinham das terras de seu patrão, o marquês de Sacobotas. Um dia, quando
estava saindo do palácio, escutou a conversa de dois criados:
— Amanhã o rei passará de carruagem pelas margens do rio,
junto com sua filha, a mais bela moça de todo o reino. O gato correu logo ao
patrão, dizendo:
— Patrãozinho, se seguir meus conselhos poderá se tornar
rico, nobre e feliz.
— E o que deverei fazer? — perguntou o jovem patrão,
confiante no gato que herdara.
— Amanhã você deverá ir ao rio e tomar banho no lugar
exato em que eu indicar. O resto, deixe comigo.
No dia seguinte, enquanto se banhava nas águas do rio, o
rapaz viu se aproximar o rei, acompanhado pela princesa e por alguns nobres. O
gato, que lá estava à espera, saiu de trás de uma moita e começou a gritar, com
todo o fôlego: — Socorro! Socorro! Ajudem o marquês de Sacobotas, ele está se
afogando no rio! Ajudem!
O rei escutou os gritos e reconheceu o gato que tantas
vezes lhe levara carnes deliciosas. Imediatamente deu ordem aos guardas para
que corressem e acudissem o marquês de Sacobotas. Enquanto o jovem estava sendo
retirado do rio, nosso gato se aproximou da carruagem real dizendo, com o ar
mais entristecido do mundo:
— Majestade, meu
patrão estava tomando banho no rio e chegaram uns ladrões, que levaram toda a
roupa dele. E agora, como ele poderá apresentar-se a Vossa Majestade
inteiramente nu?
Na verdade, o gato, muito vivo, havia escondido os trapos
do moço embaixo de umas pedras… Mas o rei, penalizado, ordenou a um de seus
guardas que corresse ao palácio e pegasse umas roupas para o pobre marquês
espoliado. A roupa trazida era esplêndida. Com ela, o falso marquês, que aliás
era um jovem bem bonito, ficou com ótima aparência. Logo a princesa se apaixonou
pelo jovem, e o rei convidou-o a subir na carruagem, para juntos continuarem o
passeio. Mas e o gato? O gato, contente com o sucesso inicial de seu projeto,
correu na frente da carruagem, que avançava lentamente. Um pouco adiante, viu
um grupo de lavradores capinando. O gato fez uma careta bem feia e gritou com
um vozeirão ameaçador:
— Atenção! O rei passará aqui já, já! Se vocês não
disserem que esse campo pertence ao marquês de Sacobotas, serão todos
demitidos!
Assustadíssimos, os coitados juraram que obedeceriam.
Quando o rei, curioso, perguntou aos lavradores a quem pertencia aquele belo
campo, estes responderam a uma só voz:
— Ao senhor marquês de Sacobotas!
E o rei parabenizou seu convidado pela beleza e
fertilidade de suas terras. Enquanto isso, nosso gato, sempre bem à frente da
comitiva real, parou num canavial em que camponeses ceifavam.
— Atenção! Daqui a pouco o rei passará por aqui. Vocês
vão dizer a ele que este canavial pertence ao marquês de Sacobotas. Se não
disserem, serão todos presos.
Assustados, os cortadores de cana prometeram obedecer. E
assim fizeram também os criadores de porcos, os vaqueiros, os cultivadores de
uvas e tantos mais que o gato encontrou em seu caminho. Tudo pertencia ao
marquês de Sacobotas! E a estima do rei pelo novo nobre crescia a cada
quilômetro percorrido. Sempre à frente, o gato chegou a um castelo no qual
vivia um terrível mago, muito rico. A ele pertenciam todas as terras que o
esperto gato atribuíra ao marquês de Sacobotas! O gato sem dúvida precisava, com
urgência, de uma nova ideia brilhante. Como ideias não lhe faltavam, pensou um
pouquinho e pediu para ser levado à presença do mago. Assim que chegou ao
salão, curvou-se respeitosamente e começou a fazer elogios:
— Eu estava passando por estas bandas, meu senhor, e
achei que era meu dever homenagear o mais poderoso mago da região. Ouvi falar
que o senhor pode se transformar em qualquer animal. Mas eu duvido que isto
seja verdade.
— Quer ver? — respondeu o mago, irritado com a
provocação.
Em um instante, no lugar do mago estava um leão rugindo,
com sua grande boca aberta. O gato levou tamanho susto que por pouco não caiu
para trás!
— E agora, está convencido, seu gato?
— Bem, senhor, até certo ponto… Não deve ter sido tão
difícil, grandalhão como é, transformar-se em um animal enorme. Eu só queria
ver se conseguia se transformar em um animal pequeno, como um ratinho, por
exemplo. Que tal? Consegue?
— Eu consigo me transformar em qualquer animal, ouviu
bem? — gritou o mago.
E logo ele virou um ratinho, que começou a correr veloz
pela sala toda. Com toda a sua astúcia, o gato devorou-o numa só bocada. A
carruagem real já estava chegando ao castelo. O rei, curioso, quis visitá-lo. O
marquês de Sacobotas nem sabia o que fazer. Por sorte, o gato logo apareceu, cumprimentando:
— Bem-vindo,
majestade, ao castelo do marquês de Sacobotas. O rei ficou admirado.
Pare aqui na segunda leitura.
— Oh! Não me diga,
marquês, que também este belo castelo lhe pertence? E não falava nada, hein?
O rei entrou no castelo, acompanhado pelo marquês e pela
princesa. No salão principal do luxuoso castelo havia uma comprida mesa, na
qual já estava servido um maravilhoso banquete. Os recém-chegados, inclusive o
gato, comeram e beberam a fartar, satisfazendo a fome após tão longo passeio. No
final da refeição, o rei, que já estava percebendo os olhares apaixonados da
filha para o jovem marquês, tão rico e tão belo, disse:
— Meu caro marquês vejo que minha filha tem por você
muita simpatia. Se sentir o mesmo por ela, então ofereço-lhe sua mão.
Não cabendo em si de felicidade, o jovem logo respondeu
que sim. Naquele mesmo dia foram celebradas as bodas, e o filho do lavrador se
tornou príncipe. E o gato, autor de tanta fortuna? Ele se tornou um senhor… E,
se de vez em quando caçava algum rato, era por pura diversão.
§Diga
à criança: “Primeiro, vou ler a história inteira e você deve ouvir com atenção.
Depois, vou ler de novo, mas não até o final. Você continua escrevendo a
história a partir do ponto em que parei”.
Observação: a criança pode se orientar pelo que ouviu da
história lida e pelo que conhece dela.
Atenção: Se a criança não conseguir escrever o texto
sozinha, não deve realizar essa atividade.
Instruções: §
Peça para a criança ler, sozinha, o texto informativo e responder à pergunta.
§
Oriente a lerem, silenciosamente, primeiro o texto.
§
Solicite que leia, silenciosamente, a questão sobre o texto e as alternativas,
para, em seguida, marcar a resposta. §
Informe que talvez seja necessário voltar ao texto e às alternativas para poder
responder à questão.
Questão 7 Leitura
de uma receita
Instruções: §Peça
para a criança ler, sozinha, o texto informativo e responder à pergunta.
§
Oriente a criança a lerem, silenciosamente, primeiro o texto.
§
Solicite que leia, silenciosamente, a questão sobre o texto e as alternativas,
para, em seguida, marcar a resposta. §
Informe que talvez seja necessário voltar ao texto e às alternativas para
poderem responder à questão.
Instruções: §
Peça a criança para ler, sozinha, o texto informativo e responder à pergunta.
§
Orientar para ler, silenciosamente, primeiro o texto.
§Solicitar
que leia, silenciosamente, a questão sobre o texto e escreva a resposta.
§Informar que talvez seja
necessário voltar ao texto para poder responder à questão







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