terça-feira, 26 de maio de 2020

AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM EM PROCESSO - LÍNGUA PORTUGUESA




ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA MARIA ROSA BROTA

ORIENTAÇÕES PARA OS PAIS APLICAÇÃO DA AAP - PORTUGUÊS 2º ANOS ( MATERIAL ENTREGUE JUNTO COM OS LIVROS QUE FORAM RETIRADOS NA ESCOLA).

Estimular seu filho (a) para que responda com cuidado e atenção a todas as questões.
Explique a comanda das questões, sem que isso signifique resolver pela criança as questões propostas.
 Dar orientações necessárias e pontuais no que diz respeito à compreensão dos enunciados. Certifique-se que ela respondeu a todas as questões da prova.


                                                             segue link com vídeo: https://youtu.be/gWuO4-Le-e4



 

Questão 1 Escrita do próprio nome e sobrenome
Oriente a criança a escrever o seu próprio nome, no lugar indicado, na primeira página da prova, da melhor forma que puder (mostrar o lugar indicado).
 Se tiver vários sobrenomes, orientar que pode escrever apenas um.



Questão 2 Escrita de uma lista de palavras (ditado pelo responsável)
Instruções: Dite uma palavra de cada vez, dando tempo para o aluno escrever, na seguinte ordem: PÉ-DE-MOLEQUE COXINHA CANJICA PASTEL MILHO
Observações:
§ Orientar a criança a escrever uma palavra em cada linha;
§ Ditar as palavras sem escandi-las, ou seja, sem dar destaques às sílabas ao pronunciá-las;
§ Não orientar, explicar ou dar dicas, em hipótese alguma, de como se escrevem as palavras;
§ Ditar novamente a palavra, se for necessário.
§ Passar para a escrita da próxima palavra da lista.

 Questão 3 Escrita de um trecho de cantiga Instruções:
§Recite e cante o trecho da cantiga.
§Verifique se a criança sabe de cor.
§Se souber, peça que escreva o trecho da cantiga marcado em amarelo.
§Se não conhecer este trecho ou não conseguir decorá-lo rapidamente, dite, solicitando a escrita da melhor forma.
 EU VI UMA BARATA
NA CARECA DO VOVÔ.
ASSIM QUE ELA ME VIU
BATEU ASAS E VOOU.




Questão 4 Leitura de um trecho de cantiga
Instruções: Escreva o trecho da cantiga em papel a parte;
§ Recite com a criança e depois leia várias vezes, apontando cada linha de maneira contínua e dizendo (também de forma contínua, isto é, sem parar ou apontar cada palavra) o que está escrito em cada uma delas.
 PAI FRANCISCO ENTROU NA RODA,
TOCANDO O SEU VIOLÃO
DÃO RÃO RÃO DÃO DÃO
VEM DE LÁ SEU DELEGADO,
E PAI FRANCISCO FOI PRA PRISÃO.
COMO ELE VEM TODO REQUEBRADO,
PARECE UM BONECO DESENGONÇADO.

 Em seguida, peça para a criança: 1. Marcar as palavras (circular ou grifar): DELEGADO, VIOLÃO, ENTROU, BONECO. 2. Marcar as palavras: FOI, DE.



Questão 5 Reescrever o final de um conto conhecido.
Instruções: §Leia a história inteira de “O gato de botas” para a criança, depois leia novamente, pare no lugar marcado e peça para escrever o restante da história.
§ Pode ler mais de uma vez, se for necessário.
O GATO DE BOTAS

 Irmãos Grimm
Um lavrador trabalhara muito, durante a vida toda, ganhando sempre o suficiente para o sustento da família. Quando faleceu, deixou sua herança para os filhos: um sítio, um burrinho e um gato. Ao filho mais velho coube o sítio; ao segundo, o burrinho; e o caçula ficou com o gato. Este último, nada satisfeito com o que lhe coubera, resmungou: “Meus irmãos sobreviverão honestamente. Mas e eu? O que vou fazer? Talvez possa jantar o gato e com o couro fazer um tamborim. Mas e depois?”. O gato logo endireitou as orelhas, querendo ouvir melhor um assunto de tamanho interesse. Então, percebendo que precisava agir, foi dizendo:
— Não se desespere, patrãozinho, pois eu tenho um plano. Consiga-me um par de botas e um saco de pano e deixe o resto comigo.
 O jovem achou que valeria a pena tentar; afinal, o gato parecia inteligente e astuto. Deu-lhe então um saco e um par de botas, desejou-lhe muito boa sorte e deixou-o partir. O gato dirigiu-se a uma mata na qual sabia que viviam coelhos de carne deliciosa. Mas eram bichos difíceis de apanhar. O esperto bichano enfiou no saco um punhado de farelo e outro de capim. Deixou o saco no chão e ficou bem pertinho, imóvel, à espera de que algum coelho jovem e inexperiente caísse na arapuca. Nosso gato esperou pacientemente. Por fim, viu suas esperanças se tornarem realidade: um coelhinho se enfiou no saco, atraído pelo cheiro do farelo, e começou a comer tranquila e gostosamente. Rápido como um relâmpago, o felino passou um cordão na abertura do saco e prendeu o coelho. Com a caça nas costas, dirigiu-se ao palácio real.
— Quero falar com o rei — disse aos guardas, com ares de muita importância.
Foi conduzido à presença real. Afinal, não era sempre que aparecia um gato pedindo audiência. Na presença do soberano, o gato se curvou em respeitoso cumprimento.
— Majestade! Meu patrão, o marquês de Sacobotas, encarregou-me de oferecer-lhe este coelho, caçado nas matas de propriedade dele.
O rei, que apreciava muito carne de coelho, alegrou-se com o presente:
 — Diga a seu patrão que agradeço muito a gentileza.
 Alguns dias depois, o gato apanhou duas grandes rolinhas numa emboscada, num campo de milho. Guardou as aves no saco e foi logo levá-las ao rei. O rei aceitou com todo prazer essa segunda oferta, pois adorava carne de rolinha! Nos meses seguintes, o gato continuou indo à corte para levar caças ao rei, sempre agradando muito ao paladar do soberano. A cada novo presente, afirmava que as carnes vinham das terras de seu patrão, o marquês de Sacobotas. Um dia, quando estava saindo do palácio, escutou a conversa de dois criados:
— Amanhã o rei passará de carruagem pelas margens do rio, junto com sua filha, a mais bela moça de todo o reino. O gato correu logo ao patrão, dizendo:
— Patrãozinho, se seguir meus conselhos poderá se tornar rico, nobre e feliz.
— E o que deverei fazer? — perguntou o jovem patrão, confiante no gato que herdara.
— Amanhã você deverá ir ao rio e tomar banho no lugar exato em que eu indicar. O resto, deixe comigo.
No dia seguinte, enquanto se banhava nas águas do rio, o rapaz viu se aproximar o rei, acompanhado pela princesa e por alguns nobres. O gato, que lá estava à espera, saiu de trás de uma moita e começou a gritar, com todo o fôlego: — Socorro! Socorro! Ajudem o marquês de Sacobotas, ele está se afogando no rio! Ajudem!
O rei escutou os gritos e reconheceu o gato que tantas vezes lhe levara carnes deliciosas. Imediatamente deu ordem aos guardas para que corressem e acudissem o marquês de Sacobotas. Enquanto o jovem estava sendo retirado do rio, nosso gato se aproximou da carruagem real dizendo, com o ar mais entristecido do mundo:
 — Majestade, meu patrão estava tomando banho no rio e chegaram uns ladrões, que levaram toda a roupa dele. E agora, como ele poderá apresentar-se a Vossa Majestade inteiramente nu?
Na verdade, o gato, muito vivo, havia escondido os trapos do moço embaixo de umas pedras… Mas o rei, penalizado, ordenou a um de seus guardas que corresse ao palácio e pegasse umas roupas para o pobre marquês espoliado. A roupa trazida era esplêndida. Com ela, o falso marquês, que aliás era um jovem bem bonito, ficou com ótima aparência. Logo a princesa se apaixonou pelo jovem, e o rei convidou-o a subir na carruagem, para juntos continuarem o passeio. Mas e o gato? O gato, contente com o sucesso inicial de seu projeto, correu na frente da carruagem, que avançava lentamente. Um pouco adiante, viu um grupo de lavradores capinando. O gato fez uma careta bem feia e gritou com um vozeirão ameaçador:
— Atenção! O rei passará aqui já, já! Se vocês não disserem que esse campo pertence ao marquês de Sacobotas, serão todos demitidos!
Assustadíssimos, os coitados juraram que obedeceriam. Quando o rei, curioso, perguntou aos lavradores a quem pertencia aquele belo campo, estes responderam a uma só voz:
— Ao senhor marquês de Sacobotas!
E o rei parabenizou seu convidado pela beleza e fertilidade de suas terras. Enquanto isso, nosso gato, sempre bem à frente da comitiva real, parou num canavial em que camponeses ceifavam.
— Atenção! Daqui a pouco o rei passará por aqui. Vocês vão dizer a ele que este canavial pertence ao marquês de Sacobotas. Se não disserem, serão todos presos.
Assustados, os cortadores de cana prometeram obedecer. E assim fizeram também os criadores de porcos, os vaqueiros, os cultivadores de uvas e tantos mais que o gato encontrou em seu caminho. Tudo pertencia ao marquês de Sacobotas! E a estima do rei pelo novo nobre crescia a cada quilômetro percorrido. Sempre à frente, o gato chegou a um castelo no qual vivia um terrível mago, muito rico. A ele pertenciam todas as terras que o esperto gato atribuíra ao marquês de Sacobotas! O gato sem dúvida precisava, com urgência, de uma nova ideia brilhante. Como ideias não lhe faltavam, pensou um pouquinho e pediu para ser levado à presença do mago. Assim que chegou ao salão, curvou-se respeitosamente e começou a fazer elogios:
— Eu estava passando por estas bandas, meu senhor, e achei que era meu dever homenagear o mais poderoso mago da região. Ouvi falar que o senhor pode se transformar em qualquer animal. Mas eu duvido que isto seja verdade.
— Quer ver? — respondeu o mago, irritado com a provocação.
Em um instante, no lugar do mago estava um leão rugindo, com sua grande boca aberta. O gato levou tamanho susto que por pouco não caiu para trás!
— E agora, está convencido, seu gato?
— Bem, senhor, até certo ponto… Não deve ter sido tão difícil, grandalhão como é, transformar-se em um animal enorme. Eu só queria ver se conseguia se transformar em um animal pequeno, como um ratinho, por exemplo. Que tal? Consegue?
— Eu consigo me transformar em qualquer animal, ouviu bem? — gritou o mago.
E logo ele virou um ratinho, que começou a correr veloz pela sala toda. Com toda a sua astúcia, o gato devorou-o numa só bocada. A carruagem real já estava chegando ao castelo. O rei, curioso, quis visitá-lo. O marquês de Sacobotas nem sabia o que fazer. Por sorte, o gato logo apareceu, cumprimentando:
 — Bem-vindo, majestade, ao castelo do marquês de Sacobotas. O rei ficou admirado.
Pare aqui na segunda leitura.
 — Oh! Não me diga, marquês, que também este belo castelo lhe pertence? E não falava nada, hein?
O rei entrou no castelo, acompanhado pelo marquês e pela princesa. No salão principal do luxuoso castelo havia uma comprida mesa, na qual já estava servido um maravilhoso banquete. Os recém-chegados, inclusive o gato, comeram e beberam a fartar, satisfazendo a fome após tão longo passeio. No final da refeição, o rei, que já estava percebendo os olhares apaixonados da filha para o jovem marquês, tão rico e tão belo, disse:
— Meu caro marquês vejo que minha filha tem por você muita simpatia. Se sentir o mesmo por ela, então ofereço-lhe sua mão.
Não cabendo em si de felicidade, o jovem logo respondeu que sim. Naquele mesmo dia foram celebradas as bodas, e o filho do lavrador se tornou príncipe. E o gato, autor de tanta fortuna? Ele se tornou um senhor… E, se de vez em quando caçava algum rato, era por pura diversão.

§Diga à criança: “Primeiro, vou ler a história inteira e você deve ouvir com atenção. Depois, vou ler de novo, mas não até o final. Você continua escrevendo a história a partir do ponto em que parei”.
Observação: a criança pode se orientar pelo que ouviu da história lida e pelo que conhece dela.
Atenção: Se a criança não conseguir escrever o texto sozinha, não deve realizar essa atividade.

Questão 6 Leitura de texto informativo.
Instruções: § Peça para a criança ler, sozinha, o texto informativo e responder à pergunta.
§ Oriente a lerem, silenciosamente, primeiro o texto.
§ Solicite que leia, silenciosamente, a questão sobre o texto e as alternativas, para, em seguida, marcar a resposta. § Informe que talvez seja necessário voltar ao texto e às alternativas para poder responder à questão.




Questão 7 Leitura de uma receita
Instruções: §Peça para a criança ler, sozinha, o texto informativo e responder à pergunta.
§ Oriente a criança a lerem, silenciosamente, primeiro o texto.
§ Solicite que leia, silenciosamente, a questão sobre o texto e as alternativas, para, em seguida, marcar a resposta. § Informe que talvez seja necessário voltar ao texto e às alternativas para poderem responder à questão.


Questão 8 Leitura de uma receita
Instruções: § Peça a criança para ler, sozinha, o texto informativo e responder à pergunta.
§ Orientar para ler, silenciosamente, primeiro o texto.
§Solicitar que leia, silenciosamente, a questão sobre o texto e escreva a resposta.
 §Informar que talvez seja necessário voltar ao texto para poder responder à questão

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